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2ª temporada de “Cidade Invisível” explora novos ares e novos personagens do folclore brasileiro

  • Foto do escritor: The C.A.R.O
    The C.A.R.O
  • 10 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Nova temporada chega à Netflix com apenas 5 episódios e muita história para contar

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Segundo ano de "Cidade Invisível" é um pouco mais fraco que o primeiro, mas segue colocando a cultura e folclore brasileiro em evidência. (Foto: Divulgação/Netflix)

Por Vanessa Linhares


Cidade Invisível é uma série brasileira de fantasia e drama, original da Netflix. Criada por Carlos Saldanha, a produção traz histórias do folclore nacional e sua primeira temporada estreou em 2021. Dois anos depois, no dia 22 de março de 2023, chega ao streaming da Netflix a tão aguardada segunda temporada. Com direção de Graciela Guarani, Luis Carone, Cassiano Prado, Luciana Baptista e Júlia Pacheco Jordão, a produção ganha novos ares e novos personagens folclóricos.

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Nosso protagonista está mais envolvido com o folclore e suas criaturas do que nunca. (Foto: Reprodução/Netflix)

Na trama, no final da primeira temporada, o detetive ambiental Eric (Marco Pigossi) foi possuído pela entidade do Corpo Seco e para evitar que mais pessoas e criaturas folclóricas morressem, ele mesmo se mata com uma facada no peito. Iniciamos então a segunda temporada com sua filha Luna (Manu Dieguez), auxiliada pela Inês/Cuca (Alessandra Negrini), em busca de Eric pelo Pará após dois anos do ocorrido. Isso porque o corpo do seu pai desapareceu de forma misteriosa nas águas do rio. Então, após um sonho da menina, elas vão para o norte do país à procura de Eric.


Frustrada por não encontrar o pai, Luna faz um acordo com Matinta Perê (Letícia Spiller), uma entidade que de dia é uma bruxa velha e de noite se transforma em uma coruja. Após isso, Eric ressurge nas águas de um rio sagrado na floresta amazônica. Porém, o detetive não é mais o mesmo e agora ele tem o poder de sugar para si os poderes de outras criaturas. Luna consegue encontrar o pai, porém logo é sequestrada por uma família que pratica garimpo ilegal em terras indígenas.

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Depois que Eric sumiu e a bisa de Luna morreu, Cuca foi quem cuidou da menina. (Foto: Reprodução/Netflix)

Se na primeira temporada de Cidade Invisível vemos Cuca, Saci, Curupira e outros personagens do folclore brasileiro vivendo em uma cidade urbana do Rio De Janeiro, agora vemos novas entidades vivendo nas florestas da Amazônia. A série ganha novos ares ao explorar lendas do norte do país. Histórias de Boiuna, Mula-Sem-Cabeça, Matinta Perê, Menino Lobo, Zaori e outros personagens folclóricos nos são apresentadas aqui. Além disso, a série coloca os povos indígenas e sua cultura em evidência. Fora explorar mais dessas lendas, a série faz duras críticas contra o garimpo ilegal e como o homem destrói a natureza e os povos originários.


O segundo ano de Cidade Invisível traz uma boa trama, com personagens interessantes, cultura indígena e um ambiente fascinante. Porém, o final ficou confuso e mal explicado. Parecia que estavam com pressa e ficou algo corrido demais. Os cinco episódios foram poucos para explicar e finalizar todos os arcos. Talvez se tivesse uns três episódios a mais, ficaria melhor construído o final. Sem contar que o protagonista ficou meio perdido na trama. Se comparado com o ano anterior, podemos dizer que esse ano foi um pouco mais fraco e empolgante. Mas fora isso, foi uma boa temporada. Ainda não sabemos se haverá uma terceira temporada, porém a cena final deixa em aberto para uma possível renovação.

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Com críticas contra a destruição da natureza, segunda temporada de "Cidade Invisível" ainda nos mostra e coloca em evidência a cultura indígena. (Foto: Reprodução/Netflix)

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Site editado por revista The C.A.R.O

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