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“Boo, Bitch” é uma série leve e despretensiosa, mas se perde no roteiro

  • Foto do escritor: The C.A.R.O
    The C.A.R.O
  • 25 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

A produção original da Netflix traz a queridinha Lana Condor como uma das protagonistas

Boo, Bitch
"Boo, Bitch" tem uma premissa interessante, mas mal desenvolvida. (Foto: Divulgação/Netflix)

Por Vanessa Linhares


Boo, Bitch é uma minissérie com 8 episódios de comédia teen original da Netflix, que estreou no último dia 08 de julho no streaming. A série foi criada por Lauren Iungerich, Erin Ehrlich, Tim Schauer e Kuba Soltysiak. Lana Condor, conhecida por interpretar a Lara Jean na trilogia de filmes de Para Todos Os Garotos Que Já Amei, estrela o seriado ao lado de Zoe Colletti.


Na trama, Erika (Lana Condor) e Gia (Zoe Colletti) são melhores amigas desde crianças. Sempre muito discretas no colégio, percebem que passaram o Ensino Médio invisíveis aos olhos de todos, então decidem que irão mudar isso e aproveitar ao máximo as últimas semanas da escola. Quando estão voltando da primeira festa que vão, onde Erika conseguiu se destacar, sofrem um acidente e uma delas morre.

Boo, Bitch
Erika descobre que morreu e agora é um fantasma preso na Terra. (Foto: Reprodução/Netflix)

Erika acorda no dia seguinte e descobre que é um fantasma e precisa investigar qual o seu assunto inacabado para ascender. Então, com ajuda de Gia ela tenta descobrir qual sua última missão na Terra, enquanto curte os seus momentos finais no Ensino Médio.


Boo, Bitch é uma série despretensiosa e leve. Você consegue se divertir em vários momentos assistindo ao seriado e tem uma premissa interessante, porém o roteiro tem muitos furos e é mal desenvolvido, o que acaba ficando um pouco confuso e sem sentido. Boo, Bitch é cheia de clichês adolescentes e lembra as comédias dos anos 2000, tipo Meninas Malvadas, só que feita para a “Geração TikTok”, com a inserção das redes sociais. Ainda que a fórmula seja repetitiva e os personagens extremamente caricatos, o seriado ainda consegue chamar a atenção dos fãs de comédias teens.

Boo, Bitch Lana Condor
De oprimida a opressora: Erika se transforma ao ganhar status na escola e nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Netflix)

A forma como Erika morre e vira um fantasma é camuflada, deixando o telespectador se perguntando se ela realmente está morta. A personagem de Lana Condor é muito carismática, assim como a personagem de Zoe Colletti, Gia, que rouba a cena em vários momentos, mesmo com o foco da trama sendo na Erika. As duas têm um entrosamento muito bom e fizeram ótimos papéis, apesar do roteiro não ajudar e não explorar muito o potencial de ambas. Os demais personagens não tiveram desenvolvimento e não acrescentaram em nada na trama (alguns são até chatos demais).


Mesmo com seus problemas, Boo, Bitch ainda nos passa uma mensagem sobre valorizarmos o presente e quem está sempre ao nosso lado. O plot twist do final é interessante, mas se você prestar atenção aos detalhes, vai desvendá-lo antes de chegar no fim. Apesar de ser uma série de comédia, o final é tocante e fofo. Alguns episódios não foram tão bons quanto outros, mas quem gosta desse tipo de série, vai se entreter assistindo, mas tem que assistir sem muita pretensão, já que não é o tipo de série para se refletir e se envolver com a trama e/ou com os personagens, é mais para passar o tempo mesmo.

Boo, Bitch
Apesar de seus problemas, "Boo, Bitch" é uma série boa para se entreter e entrega cenas fofas no baile. (Foto: Reprodução/Netflix)

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Site editado por revista The C.A.R.O

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