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“Invasão Secreta” promete muito e entrega pouco

Nova série da Marvel desperdiça ideias e bons personagens


série invasão secreta
"Invasão Secreta" é um potencial desperdiçado. (Foto: Divulgação/Marvel/Disney+)

Por Vanessa Linhares


Invasão Secreta é uma série de ação, original do Disney Plus. Com direção de Ali Selim, a produção é baseada nos quadrinhos de mesmo nome da Marvel Comics. Criada por Kyle Bradstreet, a série estreou no streaming da Disney no dia 21 de junho de 2023, com os episódios sendo lançados semanalmente. Com um total de 6 episódios, o último foi lançado no dia 26 de julho de 2023.


Na trama, Nick Fury (Samuel L. Jackson) volta à Terra após descobrir que os alienígenas Skrulls estão invadindo e planejando dominar o planeta. Com infiltrados em vários lugares ao redor do mundo, incluindo em posições de poder, os Skrulls são comandados por Gravik (Kingsley Ben-Adir), um líder revoltado com Fury, que prometeu ajudar seu povo 30 anos atrás, mas que os deixou de lado. Agora, o ex-diretor da S.H.I.E.L.D terá que lidar com a fúria de um povo e impedir que se inicie uma guerra entre os skrulls e os humanos.

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Samuel L. Jackson volta com um Nick Fury mais contido. (Foto: Reprodução/Marvel/Disney+)

Invasão Secreta é uma série com uma premissa interessante, mas mal aproveitada. A produção não empolga, é lenta e nada inovadora. O que é uma pena, já que o protagonista, Nick Fury, é um personagem adorado pelos fãs em outras produções da Marvel. Samuel L. Jackson sempre entregou um Fury imbatível e carismático, mas nessa série ele está meio “apagado”. Tudo bem que a ideia da série é mostrar um Fury mais cansado, velho, se sentindo culpado e diferente do que era, já que depois do Blip, ele teria mudado. Mas mesmo assim, eu particularmente, achei que ele não brilhou na série. Talvez isso tenha acontecido pelo seu texto fraco, já que o roteiro não ajudou muito.


A produção conta com vários personagens interessantes, mas que também foram mal aproveitados e desenvolvidos. Sem dar profundidade a história e aos personagens, a trama acabou ficando rasa, cansativa e sem emoção. Foi difícil se apegar a algum personagem, já que todos estavam mornos. O Talos (Ben Mendelsohn) foi o único que teve um pouco mais de desenvolvimento e um tempo de tela melhor aproveitado. Já o vilão, Gravik, não convenceu com seus argumentos. Mesmo quando o poder subiu à cabeça e ele deu uma “surtadinha” nos episódios finais, você só ficava “tá, e agora? É isso?”. Emilia Clarke, que interpretou G’iah, era um bom potencial, que foi desperdiçado. Ela poderia ter entregado muito mais, mas novamente o texto não permitiu.

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Gravik foi um vilão que não convenceu muito. (Foto: Reprodução/Marvel/Disney+)

As cenas de ação são só ok, ficou um monte de questões em aberto e o final deixou muito a desejar. Depois do caos e da revelação de que há Skrulls morando na Terra, o mundo não será mais o mesmo e isso provavelmente será explorado em outras produções, dando a sensação de que essa série serviu apenas para “preparar o terreno” para o que está por vir. Invasão Secreta prometeu muito e entregou pouco. Parecia ser uma série de ação e espionagem, sem os super-heróis, que iria dar uma cara nova à Marvel. Mas foi totalmente desperdiçada. Foi uma produção que decepcionou e frustrou grande parte do público.

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"Invasão Secreta" não empolgou e foi só decepção para boa parte do público. (Foto: Reprodução/Marvel/Disney+)

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