“Pinóquio”: Live-action do boneco de madeira não traz a magia da animação, mas ainda emociona no fim
- The C.A.R.O
- 12 de set. de 2022
- 2 min de leitura
O filme chegou ao catálogo do Disney Plus no último dia 08

Por Vanessa Linhares
Pinóquio é um filme de fantasia e aventura, produzido pela Walt Disney Pictures. O longa é um remake em live-action da animação de 1940, baseada no livro homônimo de Carlo Collodi. A nova versão foi dirigida por Robert Zemeckis a partir do roteiro de Zemeckis e Chris Weitz, e chegou ao streaming através da plataforma do Disney Plus, no último dia 08 de setembro de 2022.
Na trama, Gepeto (Tom Hanks) é um carpinteiro gentil e melancólico, que perdeu o filho há alguns anos e por isso, decide criar um boneco de madeira que se parece com um menino de verdade. Em uma bela noite, Gepeto pede a uma estrela cadente, que na verdade é a Fada Azul (Cynthia Erivo), que sua criação – que batizou de Pinóquio (com voz original de Benjamin Evan Ainsworth), ganhe vida.

Vendo que o pedido do homem é sincero e de coração, a Fada Azul realiza seu desejo e Pinóquio ganha vida. Após ganhar vida, Pinóquio é instruído pelo Grilo Falante (Joseph Gordon-Levitt), que atua como sua consciência e o alerta sobre o que é certo e o que é errado. Porém, o boneco que sonha em se tornar um menino de verdade, acaba se metendo em várias confusões e vive grandes aventuras.
Pinóquio vem sofrendo com críticas negativas desde seu lançamento. Acontece é que o filme não traz aquela magia que encantou a todos na animação original de 1940. O que já era de se esperar, afinal a história do Pinóquio é extremamente fantasiosa, e uma história assim é difícil de se adaptar para um live-action com atores reais. Mesmo assim ainda há momentos emocionantes, como quando Gepeto descobre que o boneco ganhou vida e o final, quando o pobre carpinteiro quase morre.

A atuação de Tom Hanks como sempre está espetacular, e ele traz toda a carga emocional que seu personagem pede, passando emoção ao público. Luke Evans também está bem no seu papel de Cocheiro e mostra todo o lado perverso do personagem. O CGI do longa está um pouco exagerado em certos momentos, dando para perceber que é tudo computação gráfica. O CGI do Pinóquio está muito bem feito, mas do João Honesto (voz original de Keegan-Michael Key), por exemplo, ficou um pouco estranho, na minha opinião.
A trilha sonora está ok, mas quem assistiu a versão animada de 1940 vai sentir falta de algumas canções. O primeiro ato do filme está muito bom e bem adaptado, mas depois que o Pinóquio sai de casa para ir à escola, começa a desandar. No geral, é uma versão mediana, com uma atuação boa de Hanks, com alguns momentos emocionantes, fantasiosos e intrigantes, mas que não encanta a todos.

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