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“Venom – Tempo de Carnificina” se entrega ao humor, mas não empolga

A continuação de Venom chegou aos cinemas no dia 07 de outubro e está disponível para aluguel nas plataformas digitais

Venom 2
"Venom - Tempo de Carnificina" traz um bromance divertido de acompanhar, mas a ação fica um pouco de lado. (Foto: Divulgação/Sony Pictures)

Por Vanessa Linhares


Venom – Tempo de Carnificina é um filme estadunidense de ação sobre anti-herói, baseado no personagem de mesmo nome dos quadrinhos da Marvel Comics, que chegou aos cinemas brasileiros no dia 07 de outubro de 2021 e que agora está disponível para aluguel nas plataformas digitais, como Amazon Prime Video, YouTube e Apple TV desde o dia 23 de novembro de 2021. Dirigido por Andy Serkis, a continuação de Venom (2018) conta com roteiro de Kelly Marcel e Tom Hardy, o ator protagonista da adaptação.

Nesse segundo filme de Venom, Eddie e o simbionte estão aprendendo a conviver juntos. (Foto: Divulgação/Sony Pictures)

Em Venom – Tempo de Carnificina, o jornalista Eddie Brock (Tom Hardy) já está há um ano vivendo com o simbionte Venom dentro de si, desde os acontecimentos do último filme, e tentando conviver juntos apesar das diferenças. Quando Brock visita o serial killer Cletus Kasady (Woody Harrelson) na prisão para uma matéria que está escrevendo, ele descobre algumas pistas com a ajuda de Venom para encontrar os corpos que Kasady enterrou em San Francisco. Essa descoberta devolve sua credibilidade como jornalista investigativo, mas Brock continua sofrendo por sua ex-namorada Anne Weying (Michelle Williams) – que está noiva de outro homem - e preso ao esfomeado alienígena.


No dia de sua execução, Kasady consegue escapar da prisão graças ao um novo simbionte que se instala nele, chamado Carnificina. A partir daí, Brock e Venom precisam se entender e deixar as diferenças de lado para lutar contra o serial killer e o simbionte vermelho, que é muito maior e mais sanguinário que o preto.

O Carnificina é maior que Venom. (Foto: Divulgação/Sony Pictures)

Nessa continuação de Venom, temos mais comédia do que no primeiro. Esse está mais entregue ao humor, não tentando se levar tão a sério. Tom Hardy traz uma leveza ao seu personagem e a parceria de Venom e Brock é divertidamente estranha e despretensiosa. Podemos dizer que a relação dos dois é o que segura e leva o filme nas costas. Não temos muitas cenas de ação, e as cenas de ação que temos na batalha final não são nada muito diferentes do que já vimos no primeiro filme. Os efeitos especiais seguem também o mesmo estilo do primeiro. Alguns personagens não tiveram o destaque merecido, como foi o caso da Frances Barrison (Naomie Harris), que tinha um potencial enorme para ser uma grande vilã - afinal ela tem superpoderes e tal, mas só apareceu para ser o afeto de Cletus, dando aquele toque de casal fatal. O roteiro não favoreceu muito o insano Kasady, mas mesmo assim Woody Harrelson conseguiu trazer a loucura do personagem à tona.


Venom – Tempo de Carnificina é uma produção ok, que não traz nada de novo, não empolga muito nas cenas de ação e o destaque é a relação entre Venom e Brock, um bromance que arranca várias gargalhadas ao longo do filme e o deixa mais leve e menos cansativo.

"Venom - Tempo de Carnificina" é um bom filme para passar o tempo. (Foto: Divulgação/Sony Pictures)

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